Fundada em 2000 pela produtora Vania Catani, mais nova integrante da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, a Bananeira é uma das mais prestigiadas empresas produtoras de cinema no Brasil, onde a característica principal são os filmes de grande rigor artístico. Produziu mais de 20 longas e cinco curtas em 19 anos de existência. Somados, seus filmes já foram exibidos em quase 500 festivais, em 50 países e receberam mais de 200 prêmios. Entre eles, destaque para Narradores de Javé, com direção de Eliane Caffé, e A festa da menina morta, de Matheus Nachtergaele, selecionado no Festival de Cannes em 2008; O Palhaço, do diretor Selton Mello, que levou mais de 1,5 milhão de pessoas e foi escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar de melhor filme estrangeiro.

Em 2016, a Bananeira lançou o suspense Mate-me por favor, primeiro longa da diretora carioca Anita Rocha da Silveira, que teve estreia mundial no Festival de Veneza. Em 2017, lançou Redemoinho, de José Luiz Villamarim; Deserto, de Guilherme Weber, e O Filme da minha vida, terceira parceria com Selton Mello. Em 2018 estreou Todos os Paulos do Mundo, de Rodrigo de Oliveira e Gustavo Ribeiro, uma homenagem aos 80 anos do grande artista Paulo José, e Zama, coprodução com a Argentina da premiada diretora Lucrecia Martel. Serial Kelly, de René Guerra, com Gaby Amarantos no papel principal tem estreia programada para este ano ainda. Suas coproduções La playa (Colômbia), El Ardor (Argentina) e Jauja (Argentina), tiveram estreia internacional no Festival de Cannes.