O início do ano promete ser animado para a Bananeira Filmes. Em janeiro, o projeto Medusa da diretora carioca Anita Rocha da Silveira, em sua segunda parceria com a produtora Vania Catani, participa do Cinemart, no Festival de Roterdam e, em seguida, em fevereiro, a coprodução Zama, de Lucrecia Martel, é finalista no prêmio Goya.

Concorrendo a melhor filme ibero-americano na 32ª edição do Goya, - que acontece no dia 03 de fevereiro em Madri -  o filme é uma adaptação de um romance do escritor argentino Antonio Di Benedetto que se passa nos domínios da coroa espanhola no Paraguai do século XVIII, filme que recebeu uma enxurrada de críticas positivas desde que estreou no Festival Internacional de Cinema de Veneza.

O filme concorre ainda a 11 estatuetas do Premio Sur, uma das principais premiações argentinas, entre elas, melhor filme, melhor diretor, melhor ator e melhor direção de arte – da brasileira Renata Pinheiro. No festival de cinema de Havana, encerrado no último sábado o filme levou os troféus de melhor direção, som e direção de arte, além do prêmio Fipresci.

Já Medusa, projeto do segundo longa de Anita foi um dos 16 projetos selecionados no universo de 400 inscrições de todo o mundo para o encontro de mercado em Roterdam. Em 2017, participou dos laboratórios na Berlinale Talents, na Alemanha e no Torino Film Lab, na Itália.